Minha Casa, Minha Vida eleva teto de imóveis enquadrados no programa
Minha Casa, Minha Vida eleva teto de imóveis enquadrados no programa
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou novos limites de preços para os imóveis da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida.
A última vez que os preços máximos dos imóveis do Minha Casa Minha Vida, programa habitacional do governo, haviam sido corrigidos foi no ano de 2012.
Entenda as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida
VALOR MÁXIMO DOS IMÓVEIS
Regiões metropolitanas de
SP, RJ e DF R$ 225 mil
Regiões metrolitanas do Centro-Oeste, Norte e Nordeste R$ 180 mil
Reiões metropolitanas
do Sul, MG e ES R$ 200 mil
Cidades com menos de 20 mil habitantes R$ 90 mil
Novas regras
Em setembro de 2015, o governo mudou as regras para financiar imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida, em anúncio feito pelo Ministério das Cidades. As principais mudanças são a criação de uma faixa intermediária de renda, entre R$ 1.800 e R$ 2.350, e o aumento dos juros cobrados para famílias que recebem a partir de R$ 2.350 por mês.
O Minha Casa, Minha Vida permite a beneficiários de várias faixas de renda financiar a casa própria a juros mais baixos que as taxas cobradas no mercado.
A faixa intermediária criada pelo governo, chamada de faixa 1,5, terá subsídio de até R$ 45 mil do governo. O beneficiário que se encaixar nessa categoria terá que pagar taxa de juros de 5% ano.
Os juros a partir da chamada faixa 2 serão aumentados. Famílias com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. As com renda de até R$ 3.600, 7%. Atualmente, quem ganha até R$ 2.455, paga 5% ao ano. Já quem tem renda entre R$ 2.455,01 e R$ 3.275 paga 6% ao ano.
Na Faixa 3, também haverá aumento de juros. Quem recebe até R$ 6.500, pagará juros anuais de 8%. Hoje, são cobrados até 7,16% de juros ao ano para quem ganha até R$ 5 mil.
Refe